segunda-feira, 30 de abril de 2012

Nossas matérias


Poluição Sonora

A poluição sonora ocorre quando num determinado ambiente o som altera a condição normal de audição. Embora ela não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de poluição, causa vários danos ao corpo e à qualidade de vida das pessoas.
O ruído é o que mais colabora para a existência da poluição sonora. Ele é provocado pelo som excessivo das indústrias, canteiros de obras, meios de transporte, áreas de recreação, etc. Estes ruídos provocam efeitos negativos para o sistema auditivo das pessoas, além de provocar alterações comportamentais e orgânicas.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera que um som deve ficar em até 50 dB (decibéis – unidade de medida do som) para não causar prejuízos ao ser humano. A partir de 50 dB, os efeitos negativos começam. Alguns problemas podem ocorrer a curto prazo, outros levam anos para serem notados.

Efeitos negativos da poluição sonora na saúde dos seres humanos:
  • Insônia (dificuldade de dormir);
  • Estresse;
  • Depressão;
  • Perda de audição;
  • Agressividade;
  • Perda de atenção e concentração;
  • Perda de memória;
  • Dores de Cabeça;
  • Aumento da pressão arterial;
  • Cansaço;
  • Gastrite e úlcera;
  • Queda de rendimento escolar e no trabalho;
  • Surdez (em casos de exposição à níveis altíssimos de ruído).
Recomendações importantes:
Para evitar os efeitos nocivos da poluição sonora é importante: evitar locais com muito barulho; escutar música num volume de baixo para médio; não ficar sem protetor auricular em locais de trabalho com muito ruído; escutar mp3 player num volume baixo, não gritar em locais fechados, evitar locais com aglomeração de pessoas conversando, ficar longe das caixas acústicas nos shows musicais e fechar as janelas do veículo em locais de trânsito barulhento.

Curiosidade:

Nível de ruído provocado (aproximadamente – em decibéis):
  • Torneira gotejando (20 dB);
  • Música baixa (40 dB);
  • Conversa tranqüila (40-50 dB);
  • Restaurante com movimento (70 dB);
  • Secador de cabelo (90 dB);
  • Caminhão (100 dB);
  • Britadeira (110 dB);
  • Buzina de automóvel (110 dB);
  • Turbina de avião (130 dB);
  • Show musical, próximo as caixas de som (acima de 130 dB);
  • Tiro de arma de fogo próximo (140 dB).

Você sabia?

Para medir o nível de ruído num determinado ambiente, os técnicos utilizam um aparelho chamado decibelímetro.

Fonte:

Equipe de Psicopedagogia da EEFMT Professora Maria Theodora Pedreira de Freitas
Eliane Bisan Alves
Marly Hiromi Sportore

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Nossas matérias


Qual é seu tipo de música favorita?

Ruído: som é qualquer variação de pressão (no ar, na água...) que o ouvido humano possa captar, enquanto ruído é o som ou o conjunto de sons indesejáveis desagradáveis, perturbadores. O critério de distinção é o agente perturbador, que pode ser variável, envolvendo o fator psicológico de tolerância de cada indivíduo.
Diante dessa definição de Celso Antônio Pacheco Fiorillo (Prof. de Direito Ambiental), posso afirmar que algumas músicas que nos obrigam a ouvir, além de insatisfação pode ser prejudicial a saúde. Como o professor diz, envolve o fator psicológico de tolerância de cada indivíduo, portanto, música que não gostamos pode ser definida como ruído.
Diante disso o melhor é cada um apreciar sua música preferida de maneira reservada. Algumas propagandas de rua que usam aquelas musiquinhas que grudam, são extremamente desagradáveis.
Sabendo disso, o melhor mesmo é preservar nossas orelhas e, as orelhas dos outros.

Fonte: FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003

Equipe de Psicopedagogia da EEFMT Professora Dagmar Ribas Trindade
Ana Maria C. Sartorato – RG. 11.159.933-7
Regina Célia S. Chicazawa – RG. 19.128.636-9

Nossas matérias


Ruído

A palavra ruído pode ser definida como um som indesejável, barulho, som ou poluição sonora, que constitui a causa de um incômodo, ou obstáculo à concentração mental e à comunicação. A capacidade auditiva dos seres humanos, capta sons desde 20Hz até 20KHz, porém entre os valores de 500Hz e 6000Hz, a sensibilidade auditiva é mais evidente.
O ruído é resultado da alteração da pressão acústica, pelo qual é possível a sua medição através de sonômetros que calculam o nível médio para um determinado intervalo de tempo. A presença de ruído em níveis excessivos no ambiente de trabalho pode lesionar o sistema auditivo dos trabalhadores e até causar a perda da audição.
Inicialmente, o ruído prejudica a audição nas frequências mais altas, em torno de 4000Hz e progressivamente em frequências mais baixas. A perda da audição é irrecuperável, porém varia de indivíduo para indivíduo, e começa a ser significativo quando o trabalhador é exposto diariamente a um nível maior que 80dB.
Além da perda da audição, outros problemas de saúde também são observados, como problemas cardiovasculares e digestivos. Já níveis elevados de ruído podem causar transtornos do sono, irritabilidade, cansaço, diminuição do nível de atenção e aumento do tempo de reação do indivíduo frente a estímulos diversos, favorecendo o aumento do número de acidentes.
Portanto, é necessária a prevenção, o nível diário de exposição ao ruído deve ser mantido abaixo de 80dB, que é obtido através do uso de barreiras acústicas, aumento da absorção de paredes e tetos ou diminuindo o tempo de exposição a fonte de ruído. Mesmo com todas estas medidas, ainda pode ser necessário o uso de protetores auriculares.

Referências:

Equipe de Odontologia ITB Professor Antonio Arantes Filho
Cinthya Lobo Pradella (CRO: 95863)
Denise Michelazzo Órfão (CRO: 50322)
Elaine Ribeiro (CRO: 15758)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Nossas matérias

Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial
26 de Abril
 
A hipertensão arterial ou pressão alta é o principal fator de risco para derrames, doenças cardíacas, mau funcionamento ou paralisação dos rins, lesões nas artérias, impotência sexual, além de outras complicações que alteram significantemente a qualidade de vida. Tudo isso pode ser prevenido assumindo hábitos de vida saudáveis ou tomando remédios.
O coração é responsável por fazer o sangue circular por todo o nosso corpo. A força com a qual o órgão bombeia o sangue através dos vasos é chamada de pressão arterial, e é determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência à circulação exercida pelos vasos. Considera-se pressão arterial ótima quando a pressão que o sangue faz na parede das artérias para se movimentar é de 12 por 8, ou seja, máxima em 120 milímetros e mínima em 80 milímetros de mercúrio (mmHg).
Após os 55 anos, mesmo as pessoas com pressão arterial normal têm 50% de chance de desenvolver a hipertensão. Dados do Ministério da Saúde revelam que cerca de 35% da população brasileira adulta sofre de pressão alta, isto é, um em cada três brasileiros em idade entre 25 e 55 anos é hipertenso. O que representa mais de 17 milhões de pessoas portadoras da doença. Daí a necessidade de aferir a pressão frequentemente, já que não detectar ou não tratar a pressão alta aumenta muito o risco. Na maioria das vezes, a hipertensão arterial não apresenta sintomas alarmantes, tornando-a perigosa e nociva. Muitas pessoas sequer sabem que sofrem de pressão alta e, segundo a Organização Mundial de Saúde, quem é hipertenso e não faz o controle adequado pode ter uma redução na expectativa de vida de até 16 anos e seis meses.
As elevações ocasionais da pressão podem ocorrer na prática de exercícios físicos, com nervosismo e preocupações, ou ingestão de drogas, alimentos ricos em sal (conservas, embutidos, queijos e pães), fumo, álcool e café. Já o aumento súbito da pressão arterial é chamado de crise hipertensiva e pode acontecer tanto em pessoas que já estejam sob tratamento para hipertensão quanto em pessoas com pressão normal. Durante uma crise, vários órgãos correm risco de ser prejudicados, principalmente o coração, cérebro, olhos e rins. Em algumas situações, pode estar acontecendo um infarto do coração ou um Acidente Vascular Encefálico (AVE), por isso, é importante que não seja feita a automedicação. O que deve ser feito é procurar imediatamente um serviço médico para atendimento.
É necessário buscar atendimento médico imediatamente para avaliação do quadro e diagnóstico. Em muitos casos, o aumento da pressão arterial não se enquadra nos critérios de crise hipertensiva e não necessita de internação. Outras vezes, entretanto, pode ser necessário atendimento imediato e hospitalização.
Pessoas com histórico familiar de hipertensão, doenças cardiovasculares, fumantes, excesso de peso, colesterol alto e diabetes estão entre os principais grupos de risco. É importante cuidar da qualidade de vida, pois fatores como estresse e má alimentação (excesso de sódio - composição do sal de cozinha) contribuem muito para o aumento da pressão arterial ou desencadeamento de uma crise hipertensiva.
Ter um estilo de vida saudável - com atividade física regular, controle do peso, alimentação equilibrada -, aferição da pressão constante e acompanhamento médico periódico são essenciais para manter a pressão arterial controlada. E importante que o tratamento seja feito de forma contínua, sem interrupções, e com consultas médicas periódicas - pois só o médico poderá avaliar qual o melhor esquema de tratamento para cada caso, e exames para checagem de outros fatores de risco. Atualmente, os pacientes contam com medicamentos que têm comprovados benefícios adicionais além do controle da hipertensão, como na prevenção de complicações, mesmo em situações de maior risco.
Sintomas mais comuns: sensação de mal-estar ou falta de ar; intensa dor de cabeça ou na nuca; ansiedade ou agitação; tontura; visão "borrada"; dor no peito. E lembrar que muitas vezes é assintomática, tornando-se uma "matadora silenciosa".


 Equipe de Enfermagem ITB Professor Munir José
Sandra Camacho Silva
(COREN: 016.998)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Nossas matérias


Dia 26 de abril - Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial

HIPERTENSÃO ARTERIAL
O coração é uma bomba eficiente que bate de 60 a 80 vezes por minuto durante toda a nossa vida e impulsiona de 5 a 6 litros de sangue por minuto para todo o corpo.
Pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. É determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo.
Ela pode ser modificada pela variação do volume de sangue ou viscosidade (espessura) do sangue, da freqüência cardíaca (batimentos cardíacos por minuto) e da elasticidade dos vasos. Os estímulos hormonais e nervosos que regulam a resistência sangüínea sofrem a influência pessoal e ambiental. 

O que é?
Hipertensão arterial é a pressão arterial acima de 140x90 mmHg (milímetros de mercúrio) em adultos com mais de 18 anos, medida em repouso de quinze minutos e confirmada em três vezes consecutivas e em várias visitas médicas.
Elevações ocasionais da pressão podem ocorrer com exercícios físicos, nervosismo, preocupações, drogas, alimentos, fumo, álcool e café.

Cuidados para medir a pressão arterial
Alguns cuidados devem ser tomados, quando se verifica a pressão arterial:
  • Repouso de 15 minutos em ambiente calmo e agradável;
  • A bexiga deve estar vazia (urinar antes);
  • Após exercícios, álcool, café ou fumo aguardar 30 minutos para medir;
  • O manguito do aparelho de pressão deve estar firme e bem ajustado ao braço e ter a largura de 40% da circunferência do braço,sendo que este deve ser mantido na altura do coração;
  • Não falar durante o procedimento;
  • Esperar 1 a 2 minutos entre as medidas;
  • Manguito especial para crianças e obesos devem ser usados;
  • A posição sentada ou deitada é a recomendada na rotina das medidas;
  • Vale a medida de menor valor obtido.
Níveis de pressão arterial
A pressão arterial é considerada normal quando a pressão sistólica (máxima) não ultrapassar a 130 e a diastólica (mínima) for inferior a 85 mmHg.
De acordo com a situação clínica, recomenda-se que as medidas sejam repetidas pelo menos em duas ou mais visitas clínicas.
No quadro abaixo, vemos as variações da pressão arterial normal e hipertensão em adultos maiores de 18 anos em mmHg: 

SISTÓLICA
DIASTÓLICA
Nível
130
85
Normal
130-139
85- 89
Normal limítrofe
140 -159
90 - 99
Hipertensão leve
160-179
100-109
Hipertensão moderada
> 179
> 109
Hipertensão grave
> 140
>90
Hipertensão sistólica ou máxima

No Brasil 10 a 15% da população é hipertensa. A maioria das pessoas desconhece que são portadoras de hipertensão.
A hipertensão arterial pode ser sistólica e diastólica (máxima e mínima) ou só sistólica (máxima). A maioria desses indivíduos, 95%, tem hipertensão arterial chamada de essencial ou primária (sem causa) e 5% têm hipertensão arterial secundária a uma causa bem definida.
O achado de hipertensão arterial é elevado nos obesos 20 a 40%, diabéticos 30 a 60%, negros 20 a 30% e idosos 30 a 50%. Nos idosos, quase sempre a hipertensão é só sistólica ou máxima.

Hipertensão arterial sistêmica
A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica que, quando não tratada e controlada adequadamente, pode levar a complicações que podem atingir outros órgãos e sistemas.
  • No sistema nervoso central podem ocorrer infartos, hemorragia e encefalopatia hipertensiva.
  • No coração, pode ocorrer cardiopatia isquêmica (angina), insuficiência cardíaca, aumento do coração e, em alguns casos, morte súbita.
  • Nos pacientes com insuficiência renal crônica associada sempre ocorre nefroesclerose.
  • No sistema vascular, pode ocorrer entupimentos e obstruções das artérias carótidas, aneurisma de aorta e doença vascular periférica dos membros inferiores.
  • No sistema visual, há retinopatia que reduz muito a visão dos pacientes.


Equipe de Odontologia ITB Brasílio Flores de Azevedo
Carolina Alves Midlej (CRO: 86523)
Francine Trigo Rachid de Oliveira (CRO: 60867)
Ricardo Batista Silva (CRO: 59038)
Andréia Ferreira Quintana (CRO: 14085)
Lindalva Rodrigues de Meneses (CRO: 17867)