terça-feira, 31 de julho de 2012

Vem aí!!!

Em Agosto falaremos sobre o Dia de Combate à Poluição, celebrado no dia 14.
Aguardem!!!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Nossas matérias


DICAS E ORIENTAÇÕES PARA A SAÚDE OCULAR
PRODUTOS PARA MAQUIAGEM

Os produtos para maquiagem usados nos olhos podem causar algum problema?

Oftalmo – Sob o aspecto oftalmológico, a maquiagem apresenta dois problemas:
1º - o pó do lápis passado no bordo interno da pálpebra, como se vê na imagem 17 (abaixo) está em contato com a conjuntiva. Além disso, a lágrima ajuda a dissolvê-lo e ele entra no olho. 
 

Nesse caso, se a pessoa for alérgica, pode gerar reações intensas.

2º problema: está evidente na imagem 18 (abaixo). A lágrima não é constituída apenas por água. Há na pálpebra glândulas que produzem gordura, substância que penetra no olho e faz parte do filme lacrimal. Quando a camada de lápis para maquiagem é muito espessa, pode obstruir os orifícios por onde a gordura é eliminada, as glândulas inflamam e surge o terçol ou hordéolo, uma bolinha muito sensível e dolorida.

Na imagem 19, a faixa preta como piche que há nos olhos é sinal de que o lápis foi usado intensamente, o que pode favorecer a presença de lesões nas glândulas produtoras de gordura.


Qual a maneira correta de passar o lápis de maquiagem nos olhos?

Oftalmo - Não sou expert no assunto, mas o ideal seria preservar o bordo superior da pálpebra, onde se localizam os orifícios dessas glândulas.  Na imagem 20, na região dos cílios, não haveria inconveniente em usar esses produtos. Quando explico isso, fico com a impressão de que para a maquiagem feminina é fundamental a colocação do lápis no bordo superior, embora não seja a maneira mais adequada de fazê-lo.


ORIENTAÇÕES

Quem vive em cidades poluídas deve usar alguma coisa nos olhos?

Oftalmo – Para as pessoas que vivem em cidades poluídas e não apresentam nenhum sintoma nos olhos, não existem medidas preventivas para serem indicadas. No entanto, aquelas que estão de alguma forma expostas por longos períodos ao ar condicionado ou olhando para a tela do computador devem tomar alguns cuidados.
Está provado que pessoas que usam o computador piscam menos e se piscam menos, lubrificam menos os olhos e eles secam, como também secam em ambientes com ar condicionado. Por isso, nessas circunstâncias, devem ser usados colírios lubrificantes pelo menos a cada meia hora.

Que cuidados devem tomar as pessoas que usam lente de contato?

Oftalmo – A primeira providência é seguir a orientação do fabricante e do oftalmologista. É muito importante respeitar o prazo de validade da lente se ela está indicada para ser usada por 15 dias, deve ser usada por 15 dias e depois descartada. Além disso, é preciso cuidar da sua limpeza e evitar o excesso de uso. Não é saudável dormir com as lentes, embora seja possível fazê-lo.
Por fim, é importante o controle oftalmológico, porque somente o oftalmologista tem condição de analisar as reações ao uso da lente e a saúde dos olhos. Por isso, a cada seis meses é interessante passar por uma avaliação oftalmológica.


Equipe de Psicopedagogia da EEFMT Professora Maria Theodora Pedreira de Freitas
Eliane Bisan Alves
Marly Hiromi Sportore

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Nossas matérias


CAFÉ AJUDA PESSOAS COM OLHO SECO


A capacidade do olho de produzir lágrimas pode ser aumentada, significativamente, pela ingestão de cafeína. É o que pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Tóquio publicaram na revista da Academia Americana de Oftalmologia.
Estima-se um numero aproximado de 18 milhões de pessoas que sofrem com olho seco. Com o crescimento do uso de computadores de mesa, notebooks, smartphones e tablets, agentes causadores desta moléstia, este número tende a crescer.
Este problema que atinge principalmente mulheres se dá pelo mau funcionamento da produção de lágrimas, o que pode ser tanto pela quantidade quanto pela qualidade destas.
Até a publicação dos pesquisadores japoneses, eram usadas compressas mornas, colírio e até óleos de linhaça em cápsulas para aliviar os incômodos de quem sofre com este problema. Entretanto, é muito cedo para se fazer qualquer afirmação e para se garantir que a cafeína apresente de fato algum efeito positivo. O recomendável é que um médico oftalmologista seja sempre consultado.
 
Fonte: http://drvisao.com.br/noticias/3480-Cafe-ajuda-pessoas-com-Olho-Seco
 
Equipe de Psicopedagogia da EEFMT Professora Dagmar Ribas Trindade
Ana Maria C. Sartorato – RG. 11.159.933-7
Regina Célia S. Chicazawa – RG. 19.128.636-9

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Noosas matérias


SAÚDE OCULAR

A visão é um dos mais importantes meios de comunicação com o ambiente, pois, cerca de 80% das informações que recebemos são obtidas por seu intermédio. Os olhos merecem atenção especial, que inclui visitas regulares ao oftalmologista para medição da acuidade visual e detecção precoce de quaisquer outras alterações que requeiram tratamento médico como forma de prevenir complicações que possam levar à cegueira. Doenças como hipertensão e diabetes podem provocar o aparecimento de sintomas oculares e requerem acompanhamento constante.
Principais doenças oculares:
  • Conjuntivite aguda bacteriana: é reconhecida pela vermelhidão, secreção aquosa, mucosa ou purulenta. Recomendações: fazer lavagens e limpeza local freqüentes com soro fisiológico ou água filtrada fervida. Se não houver melhora em dois ou três dias, deve-se procurar um oftalmologista;
  • Conjuntivite aguda viral: é reconhecida pela vermelhidão, lacrimejamento e pouca ou nenhuma secreção; às vezes pode ocorrer hemorragia. Se não houver melhora em uma a três semanas, deve-se procurar um oftalmologista;
  • Tracoma: é uma conjuntivite crônica, reconhecida por vermelhidão ocular, que pode levar à cegueira. Deve ser tratada por oftalmologista;
  • Catarata: é a opacificação do olho (cristalino). É reconhecida pela alteração de cor da pupila, que pode variar entre o cinza e o branco. Acarreta a perda gradativa da acuidade visual, porém sem dor. Deve ser tratada por meio de cirurgia pelo médico oftalmologista;
  • Glaucoma: é o aumento da pressão intra-ocular. Deve ser diagnosticada e tratada pelo oftalmologista.

Prevenção de acidentes oculares:

  • Guardar substâncias inflamáveis, químicas e/ou medicamentos fora do alcance de crianças;
  • Objetos pontiagudos ou cortantes, como facas, tesouras, não devem ser manuseados por crianças;
  • Brinquedos potencialmente perigosos, como estilingue, dardo, flecha, devem ser evitados;
    Usar cinto de segurança no carro;
  • Transportar crianças no banco de trás do carro e quando menores de dois anos, usar cadeira apropriada;
  • Tomar cuidado especial com esportes violentos e brincadeiras infantis;
  • Manter as crianças longe do fogão, quando em uso.
Dicas para proteger seus olhos:
  • Usar protetor ocular sempre que houver risco de algo atingir seus olhos;
  • Lavar os olhos com bastante água limpa se neles cair qualquer líquido;
  • Usar óculos ou lentes de contato apenas quando prescritos por médico oftalmologista;
  • As mulheres devem tomar cuidado com as maquiagens, pois algumas podem provocar alergia;
  • Utilizar óculos escuros em ambientes com claridade excessiva;
  • Procurar o oftalmologista periodicamente!
IMPORTANTE
Somente um médico pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.


EEFMT Professora Maria Theodora Pedreira de Freitas
Dra. Maria Lucia Bertolozzi (CRO: 36134)

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Nossas matérias


                                     DIA MUNDIAL DA SAÚDE OCULAR

O objetivo da data é a de chamar atenção para as medidas de prevenção de cegueira.
É impressionante saber que cerca de 80% das causas de cegueira no mundo são por doenças evitáveis.
A questão é que algumas patologias oftalmológicas são assintomáticas e outras, quando se manifestam, costumam estar em estágio avançado. Ainda falta informação para grande parte da sociedade, que procura assistência quando é tarde demais. Visitas anuais ao oftalmologista fazem a diferença para os adultos. É através do exame clínico e de testes complementares muitas vezes simples, que se verificam eventuais alterações.

Catarata é a principal causa de cegueira no Brasil
A catarata, principal causa de cegueira no Brasil, é curável graças aos avanços no campo da microcirurgia. Outras doenças podem ser controladas a partir da detecção precoce e do acompanhamento especializado. São elas: glaucoma, degeneração macular relacionada à idade e retinopatia diabética.

Saúde dos olhos na infância
Na infância, a atenção não deve ser minimizada. Os cuidados iniciam-se na gestação, pois durante sua formação a criança pode ter a visão afetada por uma série de fatores. A catarata congênita é a principal causa de cegueira infantil. Embora ela possa ter caráter hereditário, muitas vezes está ligada ao contágio por rubéola. Ou seja: basta o devido acompanhamento pré-natal, com a observação das recomendações médicas, para que a mãe proteja a visão de seu filho.

Para que serve o teste do olhinho?
Vale destacar também o teste do olhinho, realizado pelo pediatra logo após o nascimento. O exame verifica a presença de leucoria (mancha branca no olho) e descarta problemas congênitos. Todo recém-nascido deve realizá-lo.
Outro cuidado relevante, diz respeito ás crianças em fase escolar. Todas devem ser submetidas ao exame de acuidade visual. Os defeitos refrativos (miopia, hipermetropia e astigmatismo) também protagonizam a perda visual quando não são corrigidos no momento certo.

Em casa.
Mas nem só as doenças podem prejudicar a visão. Acidentes oculares em ambientes domésticos são mais comuns do que se imagina, como traumas ou por ação de agentes externos. Algumas situações corriqueiras como a utilização de água sanitária, desinfetante, ou até o manuseio de uma furadeira podem causar danos à visão.

É preciso ficar atento a alguns sintomas:
Visão embaçada, dificuldade na mudança de foco para perto/longe, sensação de peso nos olhos, dores de cabeça, vermelhidão, ardência ou lacrimejamento são os sinais mais comuns de que alguma coisa pode estar errada.
Devemos também nos conscientizar de que a prevenção é a melhor forma de mantermos a saúde ocular.

Referências:
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/saude_olho.htm
http://www.revistavigor.com.br/2011/07/06/dia-mundial-da-saude-ocular-2/
http://oftalmolife.wordpress.com/2009/07/10/dia-mundial-de-saude-ocular/ http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/caminhada-marca-dia-mundial-de-saude-ocular/

Equipe de Odontologia do ITB Professor Moacyr Domingos Sávio Veronezi
América Cristiane Leal do Nascimento (CRO: 74265)

terça-feira, 10 de julho de 2012

Nossas matérias


SÍNDROME DA VISÃO DO COMPUTADOR

A vida eletrônica não causa efeitos colaterais unicamente na audição. Olhos vermelhos e secos, dores de cabeça e dificuldade em conseguir foco são sintomas prováveis do uso prolongado do computador. A CVS (Computer Vision Syndrome), ou Síndrome da Visão do Computador, pode afetar qualquer pessoa que, com muita frequência, passa mais de 2 horas diante do PC, sem pausa, gerando nessas pessoas o ressecamento dos olhos, miopia transitória, etc.

Causas
Os monitores são constituídos de pixéis (pontos micros), nos quais o olho não consegue foco. Para manter a imagem mais definida, o usuário de computador tem que “focar e refocar”, o que gera a tensão dos músculos do olho. Associado a isso está a diminuição de piscadas na frente do computador, chegando a ser quatro vezes abaixo do que em situações normais. Levando em consideração que as piscadas têm a função de lubrificar os olhos, a visão fica mais ressecada. Outros fatores podem agravar o ressecamento dos olhos como, por exemplo, o ar-condicionado que diminui a umidade do ar. A Síndrome da Visão do Computador tende a se agravar quando está associada a fatores como reumatismo ou disfunção hormonal, havendo o risco de uma ceratoconjuntivite seca, uma úlcera ou até uma perfuração da córnea.

Sinais e Sintomas:
  • Ardência;
  • Dor de cabeça; 
  • Fotofobia (aversão à luz);
  • Lacrimejamento; 
  • Olhos vermelhos; 
  • Queda da pálpebra;
  • Queimação; 
  • Sensação de areia nos olhos;
  • Sensação de cansaço ao final do dia. 
Prevenção
A cada 50 minutos de trabalho no computador, descanse ao menos cinco minutos, de preferência olhando para o horizonte para mudar o foco. 
Utilize o computador em ambientes iluminados, porém evite reflexos de janelas na tela. 
Pisque mais, mesmo que voluntariamente, para lubrificar os olhos. 
Se o monitor for CRT, use-o na frequência mais alta possível, em Hertz. Já em monitores LCD, não há essa necessidade.
Evite a utilização de luzes apontadas diretamente para os olhos como luminárias de mesa. Isso pode causar ofuscamento.
Tome cuidado com a utilização de computador em áreas com muito vento ou ar-condicionado muito forte. Tais fatores contribuem para o ressecamento dos olhos.
Deixe o monitor sempre limpo. Por causa da estática, é grande o acúmulo de pó na tela, o que piora a imagem.
Se o ressecamento for muito acentuado, procure um médico e peça a sugestão de um colírio. 
Deixe o monitor a uma distância de 50 a 65 centímetros dos olhos. A inclinação da tela deve variar de 10º a 20º. 
Nunca fique com o monitor acima do nível dos olhos. Além de forçar mais músculos, essa posição exige que a fenda palpebral fique mais aberta, agravando o ressecamento.
Óculos especiais são recomendados para pessoas de idade que estiverem fazendo algum tipo de leitura no computador, pois eles podem não obter foco no vídeo, que costuma estar a uma distância maior dos olhos.

A miopia do computador
Ficar durante muito tempo na frente do PC, além de provocar o ressecamento, pode causar a chamada miopia transitória. Esse problema afeta principalmente as crianças, pois elas possuem um cristalino mais flexível, capaz de se acomodar facilmente em diferentes posições. Após permanecer mais de duas horas seguidas olhando para a tela do computador ou para o videogame, os olhos ficam acomodados para a visão de objetos próximos, dificultando o foco de longa distância.

Fontes:

Equipe de Odontologia da EEFMT Profª Dagmar Ribas Trindade
Dr. Fábio Augusto Baságlia
(CRO-SP: 47327)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Nossas matérias


SEM METRÔ POR UM ANO EM SP, MORTES CAUSADAS PELA POLUIÇÃO AUMENTARIAM ATÉ 14%

Caso o Metrô de São Paulo deixasse de funcionar durante um ano inteiro, a concentração de poluentes na capital aumentaria 75% e as mortes causadas por problemas cardiorrespiratórios cresceriam entre 9% e 14%. Isso representaria um custo de US$ 18 bilhões ao município (cerca de R$ 37,5 milhões).
A estimativa foi feita por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em artigo publicado este mês no Journal of Environmental Management.
Para fazer o cálculo, os cientistas compararam o nível de poluição no ar de São Paulo em dias normais e em dias de greve de metroviários. Depois verificaram as mortes adicionais nos dias de paralisação e calcularam a perda de produtividade que isso representa no contexto estatístico da população.
Foram escolhidos dois eventos de greve que duraram 24 horas - um em 2003 e outro em 2006. A equipe avaliou a concentração de poluentes nos dias antes, durante e depois da greve. As duas situações foram analisadas e comparadas com um "dia controle" - no mesmo dia da semana e com características meteorológicas para dispersão de poluentes similares, como explicou a coordenadora do estudo, Simone Miraglia, do Instituto Nacional de Análise Integrada do Risco Ambiental (Inaira).
Em 2003, a concentração de poluentes no dia controle foi de 41 microgramas por metro cúbico (µ/m3). No dia da greve o número saltou para 101,49 µ/m3. Foi encontrado o equivalente a oito mortes adicionais associadas à poluição durante a paralisação, o que representa aumento de 14% e um custo de US$ 50 milhões. Para avaliar o impacto econômico das mortes, a equipe usou uma revisão de estudos da Agência Ambiental Americana.
No ano de 2006, o impacto encontrado foi menor. A concentração de poluição saltou de 43.99 µ/m3 no dia controle para 78.02 µ/m3 durante a greve. As mortes adicionais foram seis, o que corresponde a um aumento de quase 9% e a uma perda de produtividade de US$ 36 milhões.
De acordo com Miraglia, a explicação para o menor impacto em 2006 foi a renovação da frota de veículos na capital.
Com base nesses resultados, os pesquisadores fizeram uma estimativa do custo para a saúde caso o metrô ficasse um ano inteiro sem funcionar.
Transporte e poluição
Segundo dados do Inaira, 90% da poluição atmosférica em São Paulo é gerada por carros, motos e caminhões. O transporte individual é responsável por 45% dos deslocamentos na cidade, enquanto o transporte público corresponde a 55%.
Entre os meios de transporte de massa, os ônibus são responsáveis por levar 71% dos passageiros, o metrô fica com 24% e o trem, com 5%. De acordo com os pesquisadores, enquanto três pistas de carro em uma avenida como a marginal do rio Tietê têm capacidade de transportar 5,45 mil passageiros por hora, uma pista de ônibus leva até 6,7 mil pessoas e um trilho de metrô, 60 mil.
Para o coordenador do Inaira e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Paulo Saldiva, todas as medidas para diminuir a poluição dão lucro.

O artigo "Evaluation of the air quality benefits of the subway system in São Paulo, Brazil", de Cacilda Bastos Pereira da Silva e outros, pode ser lido em:
www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0301479712000606.



Equipe de Odontologia ITB Brasílio Flores de Azevedo
Carolina Alves Midlej (CRO: 86523)
Francine Trigo Rachid de Oliveira (CRO: 60867)
Ricardo Batista Silva (CRO: 59038)
Andréia Ferreira Quintana (CRO: 14085)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Nossas matérias


LENTES DE CONTATO

O uso de lentes de contato é uma forma eficiente para corrigir a visão, quando feito com cuidado e supervisão. Além dos benefícios estéticos, oferecem maior conforto e é uma opção interessante para quem não pode ser submetido à Cirurgia Refrativa. Em alguns casos específicos, o uso de lentes apresenta resultados mais eficientes do que o uso de óculos.
A adaptação de lentes de contato tem várias finalidades: corretivas, estéticas, filtrantes (cosméticas) ou terapêuticas. Elas estão disponíveis em numerosas variedades, incluindo rígidas (duras), gelatinosas (moles) e híbridas (produzidas com material rígido e gelatinoso). Além disso, variam também em relação ao tempo de uso: descartável ou de uso prolongado (durabilidade de 1 ano). A durabilidade das descartáveis se divide em: diária, 15 dias ou 30 dias.
A função corretiva da lente depende do tipo de erro refrativo do paciente: hipermetropia, miopia, astigmatismo, ceratocone. As lentes coloridas podem ser usadas com finalidade estética, mas também podem corrigir erros refrativos como a miopia e a hipermetropia. As lentes filtrantes são lentes de contato com propriedades cosméticas e estéticas, produzidas para disfarçar as imperfeições da íris e pupila, opacificações corneanas e traumatismos, e diminuir a sensibilidade à luz. São coloridas e imitam muito bem a cor dos olhos do paciente, proporcionando-lhe, muitas vezes, melhora na sua autoestima. As lentes terapêuticas ajudam a curar ou controlar várias doenças da córnea, como machucados, deseptelização do tecido devido algum corpo estranho que tenha entrado no olho, após cirurgias refrativas que usam técnicas com raspagem do epitélio da córnea (camada mais externa da córnea), entre outros. As formas de uso vão depender de uma avaliação médica das condições oculares e da finalidade de uso.
Por isso, a escolha deve ser orientada por um oftalmologista. Através de uma minuciosa avaliação do estilo de vida e da fisiologia do olho do paciente é possível descobrir a lente de contato mais indicada para cada problema. As lentes de contato se constituem em um corpo estranho dentro do olho, e em caso de má orientação, podem causar danos para a visão de modo que a segurança de seu uso depende da supervisão do oftalmologista. Há complicações do mau uso de lentes de contato e essas, se não forem bem acompanhadas e tratadas podem gerar deformidades na córnea. A chamada conjuntivite por lente de contato (conjuntivite papilar), bastante frequente, especialmente com as lentes gelatinosas, pode ter sua evolução controlada pelo exame periódico do usuário de lentes. O teste de adaptação consiste em:
  • Medição da curvatura da córnea (ceratometria);
  • Topografia Corneana;
  • Medida da espessura corneana (paquimetria);
  • Avaliação da contagem endotelial;
  • Refração inicial para determinação do grau das lentes;
  • Colocação de lentes de teste baseadas na refração inicial, por 10 a 20 minutos;
  • Nova refração, com as lentes de teste;
  • Avaliação da mobilidade das lentes de teste através da biomicroscopia;
  • Modificações na adaptação com base em observações na lâmpada de fenda;
  • Aprendizagem do paciente em manipular as lentes de contato;

 Equipe de Enfermagem EEFMT Profª Maria Theodora
Daniel Garacis de Oliveira – Técnico de Enfermagem (COREN: 2267155)
Nilce Soares de Oliveira – Técnica de Enfermagem (COREN: 488893)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Nossas matérias


Doenças Oculares


Veja abaixo algumas doenças oculares:

 

Miopia

Quando o olho anatomicamente está maior que o tamanho normal, o raio luminoso não consegue atingir a Retina. A imagem forma-se antes da Retina. Sua correção é feita através de lentes divergentes (negativas).

 

Hipermetropia

Quando o olho anatomicamente está menor do que o tamanho padrão. A imagem se forma após a Retina. Sua correção é feita através de lentes convergentes (positivas).

 

Astigmatismo

Geralmente é causado por córnea não esférica como se fosse uma bola de “futebol americano”. Isto é, com raios de curvaturas diferentes.
Este formato irregular faz com que parte da imagem forme-se na retina e outra parte antes ou depois da Retina. Pode também ser do cristalino ou estruturas residuais. Sua correção é feita com lentes cilíndricas.

 

Presbiopia

A Presbiopia é a perda da acomodação visual relacionada à idade, também conhecida como “Vista Cansada”. Acredita-se que a Presbiopia seja o resultado da redução da elasticidade do cristalino e/ou dos músculos ciliares. Conseqüência da presbiopia é a dificuldade de alterar o foco de uma distância para outra. Os indivíduos que não precisam de óculos para enxergar à distância, por exemplo, geralmente notam uma dificuldade em ler materiais impressos. Enxergam embaçado, como mostra a imagem.
Aproximadamente aos 45 anos de idade, a maioria das pessoas necessita de algum tipo de lente corretiva, óculos, por exemplo, para lidar com os efeitos da Presbiopia.

 

Olho Seco

Olho seco é um termo usado para descrever um grupo de diferentes doenças e condições que resultam da umidade e lubrificação inadequadas do olho. Apesar de milhões de pessoas sofrerem de olho seco, normalmente é difícil de ser diagnosticado. Pode ser facilmente confundido com outras condições, tais como infecções ou alergias oculares. Além disso, o excesso de lágrimas causadas por choro, tempo frio, entre outros fatores, também pode causar os sintomas de olho seco.

O que pode causar o olho seco?
Há várias anormalidades diferentes que podem causar o olho seco, tais como diminuição da produção de lágrimas, evaporação excessiva, problemas com o piscar, entre outros. Muitos fatores influenciam para a causa do olho seco.

 

Radiação UV

A incidência direta dos raios ultravioleta no olho humano ocasiona lesões oculares, que gradual e cumulativamente, podem resultar na perda total da visão. As lesões oculares mais comuns causadas pelo excesso de sol são a queda da percepção de detalhes pela mácula - parte da retina responsável por esta função - e a formação da catarata, problema ocular grave, de maior incidência no mundo.
A radiação ultravioleta é dividida de acordo com o comprimento de onda em raios UVB (286 a 320nm) e UVA (320 A 400nm). Este espectro de luz ultravioleta é invisível ao olho humano, porém pode causar danos imediatos e tardios na sua visão. A camada de ozônio estratosférica absorve parte da radiação UV e o olho absorve o resto em suas camadas mais externas.

 

Fotofobia

Fotofobia é o nome dado à sensibilidade excessiva à claridade e a luz solar. Tal sensibilidade ocorre quando as células fotossensíveis da retina recusam o excesso de luz e provoca o desconforto.

Tratamento da fotofobia
O tratamento para a fotofobia é variável, pois depende da causa que a gerou. Em casos originados a partir de doenças necessita-se trata-la o quanto antes, mas em casos onde não há nenhum tipo de doença não há tratamento. Nesse caso, o importante e o que se tem a fazer é se habituar à claridade ou utilizar lentes/óculos que protejam os olhos contra a claridade. São raros os casos em que a fotofobia se manifeste em olhos normais, mas pode acontecer dependendo do tamanho das pupilas, pois quanto maior as pupilas mais luz chegará às córneas e quanto menor forem, menor será a ocorrência desta.

 

Acanthamoeba

A Acanthamoeba é uma causa importante de infecção nos olhos de usuários de lentes de contato, sendo que os usuários de lentes gelatinosas estão sob maior risco. Essa infecção pode levar à ceratite, ou seja, inflamação da córnea, que pode ser muito dolorosa, de difícil tratamento e eventualmente causar cegueira. A higiene inadequada das lentes de contato é considerada o principal fator de risco.

 

Pterígio

O pterígio, conhecido popularmente como "carne no olho", é um tecido fibroso e vascularizado que cresce sobre a córnea. Esta lesão pode manter-se pequena ou crescer até interferir com a visão. O pterígio se localiza com maior frequência no canto interno dos olhos, porém pode aparecer no ângulo externo.

O que causa?
A causa exata não está definida por completo, porém o pterígio é mais frequente em pessoas expostas à luz do sol ou que passam muito tempo ao ar livre, em especial durante o verão. A exposição prolongada à luz solar, sobretudo aos raios ultravioletas e a irritação crônica do olho parecem desempenhar um papel importante na sua etiologia.
A doença tem grande incidência nas populações que vivem em regiões mais próximas à linha do Equador, como o Nordeste brasileiro.

 

Daltonismo

O daltonismo é uma doença que afeta a retina do globo ocular. Na retina se encontram dois tipos de células, cones e bastonetes que fazem possível a visão. Os cones são responsáveis pela percepção das cores. Estas células sofrem uma alteração genética que impedem de perceber as cores de forma convencional.
Para que a pessoa tenha uma visão perfeita ela precisa ter três tipos de cones em perfeitas condições (cones normais).


Equipe de Enfermagem do ITB Prof. Moacyr Domingos Sávio Veronezi
João Batista Pereira Nunes (COREN: 005030)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Nossas matérias


COMO PREVENIR OS POSSÍVEIS ACIDENTES OCULARES?

  • Guardar substâncias inflamáveis, químicas e medicamentos fora do alcance de crianças;
  • Não permitir que crianças manuseiem objetos pontiagudos ou cortantes, como facas, tesouras;
  • Brinquedos potencialmente perigosos, como estilingue, dardo, flecha, devem ser evitados;
  • Transportar crianças no banco de trás do carro, utilizando cadeira apropriada;
  • Tomar cuidado especial com esportes violentos e brincadeiras infantis;
  • Manter as crianças longe do fogão, quando em uso.

Equipe de Enfermagem do ITB Professora Maria Sylvia Chaluppe Mello
Rebeca Tamires Batista
Técnica em Enfermagem (COREN/SP 537663)

terça-feira, 3 de julho de 2012

Nossas matérias


GLAUCOMA

Glaucoma é uma doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico e, como consequência, comprometimento visual. Se não for tratado adequadamente, pode levar à cegueira.
Há vários tipos de glaucoma. O glaucoma crônico simples ou glaucoma de ângulo aberto, que representa mais ou menos 80% dos casos, incide nas pessoas acima de 40 anos e pode ser assintomático. Ele é causado por uma alteração anatômica na região do ângulo da câmara anterior, que impede a saída do humor aquoso e aumenta a pressão intraocular.
A principal característica do glaucoma de ângulo fechado é o aumento súbito de pressão intraocular. O glaucoma congênito (forma mais rara) acomete os recém-nascidos e o glaucoma secundário que é decorrente de enfermidades como diabetes, uveítes, cataratas, etc.

Sintomas
Glaucoma é uma doença assintomática no início. A perda visual só ocorre em fases mais avançadas e compromete primeiro a visão periférica. Depois, o campo visual vai estreitando progressivamente até transformar-se em visão tubular. Sem tratamento, o paciente fica cego.
De modo geral, a doença aparece com mais frequência a partir dos 40 anos, mas pode ocorrer em qualquer faixa de idade, dependendo da causa que provocou a pressão intra-ocular mais elevada.

Diagnóstico
De modo geral, dois sinais merecem a atenção: pressão intra-ocular acima da média e alterações no nervo ótico, perceptíveis no exame de fundo de olho. Outros fatores podem ajudar a confirmar o diagnóstico.
São pacientes de risco os negros que têm maior propensão a desenvolver pressão alta, pessoas com mais de 35 anos e os portadores de diabetes. O histórico familiar também é importante para o diagnóstico, pois cerca de 6% das pessoas com glaucoma já tiveram outro caso na família.

Tratamento
Inicialmente, o tratamento é clínico e à base de colírios. Existem drogas por via oral que só são usadas em casos emergenciais.
Alguns tipos de glaucoma estão associados a distúrbios que requerem tratamento específico. Cessada a causa, a pressão intra-ocular regride e o problema visual desaparece. Portanto, a medicação oftalmológica é usada por prazo curto enquanto se trata a outra doença que provocou o glaucoma, por exemplo, diabetes.
O glaucoma crônico – tipo mais comum da doença – exige o uso constante de colírios pela vida inteira, porque não tem cura. Como pode ser controlado por meio de medicação, cirurgia ou raio laser, o paciente precisa ser mantido sob controle ininterruptamente.
Tratamento inadequado ou falta de tratamento podem levar à cegueira.

Recomendações
Consulte com regularidade o oftalmologista, principalmente a partir dos 35 anos. O diagnóstico precoce do glaucoma é fundamental para o controle da doença;
Não se descuide da adesão ao tratamento. Muitas pessoas deixam de seguir as recomendações do médico, primeiro pela ausência de sintomas, depois, porque os medicamentos são muito caros. Esse descuido pode ter graves conseqüências.


Equipe de Enfermagem EEFMT Professora Dagmar Ribas Trindade
Patrícia Martins de Mendonça (COREN: 021774)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Nossas matérias


DIA MUNDIAL DO COMBATE ÀS HEPATITES

Hepatite é toda e qualquer inflamação do fígado e que pode resultar desde uma simples alteração laboratorial, até doença fulminante e fatal. Existem várias causas de hepatite, sendo as mais conhecidas às causadas por vírus.
A Hepatite A tem período de incubação curto, não cronifica, e na maioria das vezes tem evolução benigna para cura. A Hepatite B, dependendo da idade do paciente infectado, antes ou depois dos 5 anos de idade, o quadro pode evoluir para cronicidade, em percentuais que variam de 10% a 90% do casos.
Na Hepatite C, a cronificação ocorre em mais de 80% dos casos. A Hepatite D, se associada à Hepatite B, agrava o quadro clínico do paciente, com evolução mais rápida para cirrose ou câncer de fígado. E a Hepatite E pode determinar quadro grave em mulheres gestantes.  
Nas hepatites A e E a transmissão é fecal-oral, ocorrida por meio de água e alimentos contaminados ou pelo contato de pessoa a pessoa. As hepatites B e D podem ser transmitidas pela via sexual, pelo sangue, pelo compartilhamento de alicates de unha, lâminas de barbear e escova de dente, após confecção de tatuagens e colocação de piercings. Também é possível ocorrer contaminação durante procedimentos cirúrgicos e odontológicos sem a adequada biossegurança. A mãe infectada pode passar para o bebê.
A principal fonte de contaminação da hepatite C na atualidade é o uso de drogas injetáveis, de forma compartilhada. Outras importantes fontes de contaminação são: a realização de transfusões de sangue sem realização de teste de detecção e o uso de instrumentos perfuro cortantes sem esterilizar (agulhas de injeção, instrumentos de manicura, pedicuro, dentista, acupuntura, tatuagens).
As hepatites podem ou não apresentar sintomas. Quando presentes, os sintomas são os seguintes: mal-estar, dor de cabeça, febre baixa, falta de apetite, cansaço, fadiga, dor nas articulações, náuseas, vômitos, coceira, desconforto abdominal na região do fígado e aversão a alguns alimentos e cigarro.  
Não existe tratamento específico para a forma aguda. Se necessário, o tratamento pode ser apenas sintomático para náuseas, vômitos e prurido. Como norma geral, recomenda-se repouso. Dieta pobre em gordura e rica em carboidratos é popularmente utilizada. De forma prática, deve ser recomendado que o próprio paciente defina sua dieta de acordo com seu apetite e aceitação alimentar. A única restrição está relacionada à ingestão de álcool, que deve ser suspensa por seis meses, no mínimo, e preferencialmente por um ano.

Prevenção
A Hepatite A tem como medidas de prevenção os cuidados com a higiene pessoal - como lavar as mãos após ir ao banheiro, ao preparar alimentos e antes das refeições, além beber água tratada, lavar e desinfetar alimentos, como frutas e verduras, antes de serem consumidos crus.
A hepatite B tem como medidas de prevenção a vacinação, que confere imunidade efetiva em até 95% dos indivíduos jovens que recebem corretamente as três doses necessárias; o uso de preservativos nas relações sexuais; o uso das normas adequadas de biossegurança para procedimentos cirúrgicos e odontológicos; o não compartilhamento de objetos de uso pessoal e dos materiais utilizados para uso de drogas injetáveis e inaladas (canudinho, cachimbo, seringas etc.).
Para a prevenção da hepatite C, utilizam-se os mesmos cuidados da hepatite B, com a diferença de não existir vacina contra esse vírus. As medidas de prevenção da hepatite D são as mesmas da B, já que esse vírus é adquirido apenas por pessoas que tiveram a B, vindo para agravá-la.
Mais informação procure um médico ou o Posto de Saúde mais próximo.


Equipe de Enfermagem ITB Brasílio Flores de Azevedo
Amanda Ruas Almeida
Técnica de Enfermagem
COREN/SP 009.865