DIA MUNDIAL DO COMBATE ÀS HEPATITES
Hepatite é
toda e qualquer inflamação do fígado e que pode resultar desde uma simples
alteração laboratorial, até doença fulminante e fatal. Existem várias causas de
hepatite, sendo as mais conhecidas às causadas por vírus.
A Hepatite A
tem período de incubação curto, não cronifica, e na maioria das vezes tem
evolução benigna para cura. A Hepatite B, dependendo da idade do paciente
infectado, antes ou depois dos 5 anos de idade, o quadro pode evoluir para
cronicidade, em percentuais que variam de 10% a 90% do casos.
Na Hepatite
C, a cronificação ocorre em mais de 80% dos casos. A Hepatite D, se associada à
Hepatite B, agrava o quadro clínico do paciente, com evolução mais rápida para
cirrose ou câncer de fígado. E a Hepatite E pode determinar quadro grave em
mulheres gestantes.
Nas hepatites
A e E a transmissão é fecal-oral, ocorrida por meio de água e alimentos
contaminados ou pelo contato de pessoa a pessoa. As hepatites B e D podem ser
transmitidas pela via sexual, pelo sangue, pelo compartilhamento de alicates de
unha, lâminas de barbear e escova de dente, após confecção de tatuagens e
colocação de piercings. Também é possível ocorrer contaminação durante
procedimentos cirúrgicos e odontológicos sem a adequada biossegurança. A mãe
infectada pode passar para o bebê.
A principal
fonte de contaminação da hepatite C na atualidade é o uso de drogas injetáveis,
de forma compartilhada. Outras importantes fontes de contaminação são: a
realização de transfusões de sangue sem realização de teste de detecção e o uso
de instrumentos perfuro cortantes sem esterilizar (agulhas de injeção,
instrumentos de manicura, pedicuro, dentista, acupuntura, tatuagens).
As hepatites
podem ou não apresentar sintomas. Quando presentes, os sintomas são os
seguintes: mal-estar, dor de cabeça, febre baixa, falta de apetite, cansaço,
fadiga, dor nas articulações, náuseas, vômitos, coceira, desconforto abdominal
na região do fígado e aversão a alguns alimentos e cigarro.
Não existe
tratamento específico para a forma aguda. Se necessário, o tratamento pode ser
apenas sintomático para náuseas, vômitos e prurido. Como norma geral,
recomenda-se repouso. Dieta pobre em gordura e rica em carboidratos é popularmente
utilizada. De forma prática, deve ser recomendado que o próprio paciente defina
sua dieta de acordo com seu apetite e aceitação alimentar. A única restrição
está relacionada à ingestão de álcool, que deve ser suspensa por seis meses, no
mínimo, e preferencialmente por um ano.
Prevenção
A Hepatite A tem como medidas de prevenção os
cuidados com a higiene pessoal - como lavar as mãos após ir ao banheiro, ao
preparar alimentos e antes das refeições, além beber água tratada, lavar e
desinfetar alimentos, como frutas e verduras, antes de serem consumidos crus.
A hepatite B
tem como medidas de prevenção a vacinação, que confere imunidade efetiva em até
95% dos indivíduos jovens que recebem corretamente as três doses necessárias; o
uso de preservativos nas relações sexuais; o uso das normas adequadas de
biossegurança para procedimentos cirúrgicos e odontológicos; o não
compartilhamento de objetos de uso pessoal e dos materiais utilizados para uso
de drogas injetáveis e inaladas (canudinho, cachimbo, seringas etc.).
Para a
prevenção da hepatite C, utilizam-se os mesmos cuidados da hepatite B, com a
diferença de não existir vacina contra esse vírus. As medidas de prevenção da
hepatite D são as mesmas da B, já que esse vírus é adquirido apenas por pessoas
que tiveram a B, vindo para agravá-la.
Mais informação
procure um médico ou o Posto de Saúde mais próximo.
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/julho/dia-mundial-de-combate-a-hepatite.php#ixzz1zBZB9u7Q
Equipe de Enfermagem ITB Brasílio Flores de Azevedo
Amanda Ruas
Almeida
Técnica de
Enfermagem
COREN/SP
009.865
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