quarta-feira, 27 de junho de 2012

Nossas matérias

ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS AFETAM A SAÚDE DOS DENTES

Como todo mundo já sabe, o álcool faz mal à saúde como um todo, e também faz mal aos dentes e tecidos da boca. Os principais efeitos do uso de cocaína, do crack e do álcool na boca e nos dentes são:

Diminuição da quantidade de saliva (xerostomia). Este fato leva à chamada “boca seca”, que causa prejuízos à mucosa da boca (lesões no tecido gengival e mucosas), e também  acaba causando cáries , pois normalmente a saliva tem fatores de proteção contra o ataque de cárie, devido à presença de imunoglobulinas na saliva.Com a ausência da saliva, os dentes ficam desprotegidos , fator que pode provocar um processo de desmineralização da superfície do esmalte e também multiplicação de bactérias e outros micro-organismos. Com a desmineralização, ocorrem mais facilmente as lesões de cárie.

Redução da capacidade tampão da saliva: Esta capacidade existe para manter o PH da boca estável, e consequentemente o meio bucal fica mais ácido, o que também provoca desmineralização da superfície dentária, facilitando a ocorrência de cáries e erosão dentária, que seria o desgaste da superfície dental, causando sensibilidade dentinária e podendo levar até mesmo à perda dos dentes.

Diminuição do cálcio presente na saliva: este fator por si só já facilitaria o processo de desmineralização com suas consequências.

Problemas periodontais: A gengiva e tecidos vizinhos são afetados pela ausência da saliva e minerais contidos nela, tornando-se mais frágil e dando início a um processo de agravamento de gengivite (inflamação gengival) e levando a estados graves de doenças da gengiva, com conseqüente perda dentária por afetar os tecidos que suportam os dentes.

Estes motivos, aliados aos problemas de saúde geral, física e psíquica, que devem ser levados em consideração para que sempre nos mantenhamos longe de todo e qualquer tipo de droga, inclusive o álcool.


EEFMT Professora Maria Theodora Pedreira de Freitas
Dra. Maria Lucia Bertolozzi (CRO: 36134)

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Dia Internacional de Combate as Drogas

Drogas lícitas: são aquelas permitidas por lei. Exemplos: álcool, tabaco e medicamentos enquanto prescritos por profissional de saúde e utilizados de acordo com a prescrição.
Drogas ilícitas: são aquelas proibidas por lei, de uso contrário ao direito. Exemplos: heroína, cocaína, maconha, etc.
Nos dias de hoje, nos chama a atenção e nos preocupam, os jovens começando a usar drogas mais cedo, ainda crianças, e raramente usam uma droga só - eles fazem uso de várias drogas simultaneamente, a começar pelo álcool.
E é certo que a intoxicação, os prejuízos e a overdose, como o risco de dependência aumentam. Temos um novo perfil de dependentes nesse século: são mais jovens e poliusuários, isto é, usam várias drogas simultaneamente.
Dessas drogas uma das mais preocupantes é o álcool, pois seu consumo é permitido por lei para maiores de 18 anos e é encontrada facilmente a venda. Apesar de sua venda e consumo serem proibidos para menores de 18 anos, na prática não é assim que acontece, pois a lei nem sempre é obedecida.
Do ponto de vista médico, o alcoolismo é uma doença crônica, com aspectos comportamentais e socioeconômicos caracterizado pelo consumo excessivo do álcool, na qual o usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de abstinência, quando a mesma é retirada.
Uma das características mais importantes do alcoolismo é a negação de sua existência por parte do usuário. Raros são aqueles que reconhecem o uso abusivo de bebidas, passo considerado essencial para livrarem-se da dependência.
A maioria dos tratamentos busca ajudar as pessoas a diminuir o consumo de álcool, seguido pôr um treinamento de vida ou suporte social de modo que ajude a pessoa a resistir ao retorno do uso de álcool. Como o alcoolismo envolve múltiplos fatores que incentivam a pessoa a continuar a beber, todos estes fatores devem ser suprimidos para que se previnam com sucesso os casos de recaídas. Primeiro é feita uma desintoxicação visando 100% da abstinência de álcool e após existem diversas formas de terapia em grupo ou psicoterapia que podem ser usadas para lidar com os aspectos psicológicos subconscientes que são relacionados à doença do alcoolismo, assim como proporcionar a aquisição de habilidades de prevenção às recaídas.

Bibliografia:

Equipe de Odontologia do ITB Professor Moacyr Domingos Sávio Veronezi
América Cristiane Leal do Nascimento (CRO: 74265)
Cristiane Costa (CRO: 54125)
Marilda Aparecida Lopes (CRO: 15137)

terça-feira, 26 de junho de 2012

Nossas matérias


O QUE É DROGA?

 

Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, animais e de alguns minerais. Exemplo à cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC ou tetrahidrocanabinol (da cannabis). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga apresenta várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento. Para a lei, são considerados como drogas as substâncias ou produtos capazes de causar dependência, os quais especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União.
As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral ou injeção intravenosa.

Tipos de drogas

 

Depressora (psicodislépticas)- diminuem a atividade cerebral e podem dificultar o processamento das mensagens que são enviadas ao cérebro. Exemplos: álcool, barbitúricos, diluentes, quetamina, cloreto de etila ou lança perfume, clorofórmio, ópio, morfina, heroína, e inalantes em geral (cola de sapateiro, etc).
Psicodistropticas ou psicodislépticas (drogas perturbadoras / modificadoras) – têm por característica principal a despersonalização ou modificação da percepção (daí o termo alucinógeno para sua designação) em maior ou menor grau. Exemplos cogumelos, LSD, maconha, MDMA ou ecstasy e o DMT.
Psicolépticas ou estimulantes - produzem aumento da atividade pulmonar (ação adrenérgica), diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos ativados. Exemplos: cocaína, crack, cafeína, teobromina (presentes em chocolates), GHB, metanfetamina, anfetaminas (bolinha, arrebite) etc.

Normal ou dependência?

É comum distinguir o abuso do uso de drogas (dependência) de seu consumo normal (experimental, ou já em fase de risco de dependência). Esta classificação refere-se à quantidade e periodicidade em que ela é usada. Os usuários podem ser classificados em: experimentador, usuário ocasional, habitual e dependente. A maioria dos consumidores de drogas tende a ser aparentemente mais pensativos e extrovertidos ou mais isolados e agressivos dependendo do tipo de droga utilizada, contexto de utilização e a personalidade do usuário/ experimentador.
Entre os efeitos colaterais do consumo de substâncias ilícitas devem ser incluídos: risco de agressão, roubo, consumo de aditivos nocivos decorrentes da aquisição das drogas no mercado negro e possível violência policial e rigores da legislação antidrogas.


Equipe de Psicopedagogia da EEFMT Professora Maria Theodora Pedreira de Freitas
Eliane Bisan Alves
Marly Hiromi Sportore

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Nossas matérias


Alcoolismo na adolescência
 
Por que os jovens caem nesse vício?
 
Recentemente pesquisadores britânicos divulgaram um estudo que aponta que jovens que começam a beber antes dos 15 anos têm mais probabilidade de desenvolver o alcoolismo na vida adulta. Isso ocorre porque o cérebro dos adolescentes, em rápido desenvolvimento, fica programado para ligar o álcool ao prazer.
Fizemos uma enquete no canal Jovem e perguntamos o que pode ser considerado alcoolismo. Para 40% dos nossos leitores, alcoólatra é aquela pessoa que bebe todos os dias. Mas será que é isso mesmo que caracteriza um dependente de álcool? O psicólogo Márcio Regis explica que a principal característica de um jovem alcoolista é a dificuldade de decidir sobre o seu hábito de beber compulsivamente. “O alcoólatra bebe de forma abusiva sem saber o momento de parar. Já a pessoa que bebe social sabe o momento de parar de beber”. Ou seja, você pode beber socialmente todos os dias e não ser um alcoólatra, por outro lado pode beber esporadicamente, mas sem controle e ser considerado um dependente.

Por que os jovens entram nessa?

Moda, influência dos amigos, fuga dos problemas e até mesmo por influência da família. Muitos são os motivos que podem levar um jovem a desenvolver o gosto e o hábito de beber. Para a psicóloga Vanessa Muller, os jovens procuram por bebidas alcoólicas devido à pressão do grupo de amigos, desentendimento com os pais e mudanças provenientes da própria fase da adolescência.
Já outros jovens costumam desenvolver o vício porque encontram dentro da própria família pessoas alcoólatras, que acabam servindo de exemplo para eles. Márcio explica que o alcoolismo é uma doença biopsicossocial, ou seja, possui fatores genéticos, psicológicos e sociais; e as chances do filho desenvolver o alcoolismo tendo um pai alcoolista são maiores do que o filho que tem um pai que possui aversão ao álcool. “Isso se deve por questões genéticas ou por comportamento aprendido. Quando não genético, é comportamental, ou seja, o filho desde pequeno viu seu pai chegar bêbado em casa, presenciou brigas com sua mãe, apanhava do pai alcoolizado. Por observação, o jovem acredita que o modelo de homem e de pai é esse, de um homem violento, que bebe em excesso. O filho não possui outra referência de homem e acaba se espelhando nesse tipo de comportamento inadequado e patológico”.

Os prejuízos

São incontáveis os problemas que o álcool pode causar ao organismo. Claro que estamos falando aqui quando consumido em grandes doses, pois em pequenas quantidades ele não traz nenhum prejuízo à saúde. “A bebida não só causa danos psíquicos como também familiares, sociais, no trabalho, além de problemas físicos, causando até a morte. Entre as perdas psicológicas podemos destacar a depressão, baixa tolerância à frustração, amnésia, mudança de humor, sintomas de falta da droga, negação, depressão crônica, ansiedade, fobias, atenção e percepção, falta ou excesso de sono, baixa autoestima”, conta Márcio.

Como tratar?

O primeiro passo para o tratamento é a aceitação do vício, ou seja, a pessoa alcoolista precisa reconhecer sua dependência. “Muitas vezes o adolescente não percebe o quanto está dependente da bebida. Sendo assim, é preciso ajudar o jovem a reconhecer que tem um problema e que é necessário se tratar abstendo-se do álcool. Procurar ajuda especializada, e se envolver no problema, pois assim como o uso de drogas, o álcool também afeta e adoece a família como um todo”, esclarece a psicóloga Vanessa Muller.

Por se tratar de uma doença incurável, a terapia é extremamente favorável e necessária para aqueles que precisam de ajuda para combater o vício. Em alguns casos, o tratamento psiquiátrico com uso de medicações também é necessário. Além disso, as reuniões nos grupos A.A (Alcoólicos Anônimos)
também são de suma importância.

Márcio Roberto Regis é Psicólogo Especialista em Clínica Comportamental formado pela Universidade Tuiuti do Paraná.
Vanessa Muller é Psicóloga Clínica, com atuação em Psicodinâmica, especialização em Psicoterapia de adulto e adolescente.


Equipe de Psicopedagogia da EEFMT Professora Dagmar Ribas Trindade
Ana Maria C. Sartorato – RG. 11.159.933-7
Regina Célia S. Chicazawa – RG. 19.128.636-9