Diabetes
Diabetes Mellitus - doença do
metabolismo da glicose pela falta ou má absorção de insulina, hormônio
produzido pelo pâncreas e cuja função é quebrar as moléculas de glicose para transformá-las
em energia para que seja aproveitada por todas as células. A ausência total ou
parcial desse hormônio interfere não só na queima do açúcar como na sua
transformação em outras substâncias (proteínas, músculos e gordura).
A diabetes, não é uma doença única,
mas um conjunto de doenças com uma característica em comum: aumento da
concentração de glicose no sangue provocado por duas diferentes situações:
a) Diabetes tipo I – o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é insulinodependente, isto é, necessita de aplicações diárias de insulina;
b) Diabetes tipo II – as células são resistentes à ação da insulina. A incidência da doença que pode não ser insulinodependente, em geral, ocorrem nas pessoas após os 40 anos de idade;
c) Diabetes gestacional – ocorre durante a gravidez e, na maior parte dos casos, é pelo aumento excessivo de peso da mãe;
d) Diabetes associados a outras patologias como as pancreatites alcoólicas, uso de certos medicamentos, etc.
Sintomas
- Poliúria – a pessoa urina demais e, como isso a desidrata, sente muita sede (polidpsia);
- Aumento do apetite;
- Alterações visuais;
- Impotência sexual;
- Infecções fúngicas na pele e nas unhas;
- Feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar;
- Neuropatias diabéticas provocada pelo comprometimento das terminações nervosas;
- Distúrbios cardíacos e renais.
Fatores
de risco
- Obesidade (inclusive a obesidade infantil);
- Hereditariedade;
- Falta de atividade física regular;
- Hipertensão;
- Níveis altos de colesterol e triglicérides;
- Medicamentos, como os à base de cortisona;
- Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo II);
- Estresse emocional.
Recomendações
- O tratamento do diabetes necessita do acompanhamento medico especializado e cuidados de uma equipe multidisciplinar. Procure seguir as orientações desses profissionais;
- A dieta alimentar deve ser observada criteriosamente. Procure ajuda para elaborar o cardápio adequado para seu caso. Não é necessário que você se prive por toda a vida dos alimentos de que mais gosta. Uma vez ou outra, você poderá saboreá-los desde que o faça com moderação;
- Um programa regular de exercícios físicos irá ajudá-lo a controlar o nível de açúcar no sangue. Coloque-os como prioridade em sua rotina de vida;
- O fumo provoca estreitamento das artérias e veias. Como o diabetes compromete a circulação nos pequenos vasos sanguíneos (retina e rins) e nos grandes vasos (coração e cérebro), fumar pode acelerar o processo e o aparecimento de complicações;
- O controle da pressão arterial e dos níveis de colesterol e triglicérides deve ser feito com regularidade;
- Medicamentos à base de cortisona aumentam os níveis de glicose no sangue. Não se automedique;
- O diagnóstico precoce é o primeiro passo para o sucesso do tratamento. Não minimize seus sintomas. Procure logo um serviço de saúde se está urinando demais e sentindo muita sede e muita fome.
Tratamento
O diabetes não pode ser dissociado de
outras doenças glandulares. Além da obesidade, outros distúrbios metabólicos
(excesso de cortisona, do hormônio do crescimento ou maior produção de
adrenalina pelas supra-renais) podem estar associados ao diabetes.
O tipo I é também chamado de
insulinodependente, porque exige o uso de insulina por via injetável para
suprir o organismo desse hormônio que deixou de ser produzido pelo pâncreas. A
suspensão da medicação pode provocar a cetoacidose diabética, distúrbio
metabólico que pode colocar a vida em risco.
O tipo II não depende da aplicação de
insulina e pode ser controlado por medicamentos ministrados por via oral. A
doença descompensada pode levar ao coma hiperosmolar, uma complicação grave que
pode ser fatal.
Dieta alimentar equilibrada é
fundamental para o controle do diabetes. A orientação de uma nutricionista e o
acompanhamento de psicólogos e psiquiatras podem ajudar muito a reduzir o peso
e, como consequência, cria a possibilidade de usar doses menores de remédios.
Atividade física é de extrema
importância para reduzir o nível da glicose nos dois tipos de diabetes.
Equipe de Psicopedagogia da EEFMT Professora Maria Theodora
Pedreira de Freitas
Eliane Bisan Alves
Marly Hiromi Sportore
Nenhum comentário:
Postar um comentário