quinta-feira, 17 de novembro de 2011

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Diabetes em crianças e adolescentes

O diabetes tipo 1 é uma doença auto-imune, pois o organismo começa a agredir o pâncreas com os anticorpos, levando a perda da produção de insulina. É o tipo de diabetes mais comum em crianças e adolescentes, porém, foi observado em vários países um aumento significante de sua incidência nessa faixa etária. Acredita-se que existam fatores genéticos e ambientais implicados nesse diabetes.
Atualmente, com o estilo de vida moderno, as crianças tendem a ser mais sedentárias, permanecendo longos períodos em frente ao computador e televisão, praticando menos atividades físicas e ingerindo uma dieta calórica cada vez mais exagerada.
A obesidade é um fator que predispõe o diabetes tipo 2 e esta geralmente afeta indivíduos adultos (acima de 45 anos). No entanto, com o aumento do número de crianças obesas, observa-se também um aumento significante de crianças que apresentam o diabetes tipo 2. Além da hiperglicemia, algumas já apresentam elevações nos níveis de colesterol. Esse dado torna-se preocupante, pois se essas crianças não forem tratadas adequadamente, podem apresentar complicações vasculares no futuro. A prática esportiva e orientação dietética para redução do peso são hábitos de vida fundamentais para os diabéticos.
Existem outras causas mais raras de diabetes em crianças, em geral secundárias a heranças genéticas. O diabetes também pode ocorrer em períodos precoces, chamado de diabetes neonatal. São bebês com diabetes, cuja causa principal é genética. Nestes casos, algumas crianças têm cura espontânea e outras permanecem diabéticas.

Como deve ser feito o tratamento?
O tratamento vai depender do tipo de diabetes. O médico julgará a melhor forma de controle das taxas de glicose, seja com dieta, exercícios físicos e/ou medicação.
É importante salientar que o bom controle da glicemia protegerá as crianças de complicações no futuro. É fundamental buscar informações sobre a doença, manter a tranqüilidade e seguir as orientações do médico.

Referência Bibliográfica: Fleury Medicina e Saúde


Equipe de Fonoaudiologia EEFMT Profª Dagmar Ribas Trindade
Fga. Daniela Ignácio Pacheco (CRFa. 15.845)
Fga. Natalia Moribe Hataiama (CRFa. 17.016)

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