Para descobrir, é preciso saber como a voz é produzida!
Você já viu alguma apresentação de ventriloquia? É incrível! A habilidade do ventríloquo faz com que a gente acredite que é o boneco quem está falando! Essa técnica é tão convincente que, durante a Idade Média, a atividade era considerada um tipo de feitiçaria, pois muita gente achava que os bonecos realmente ganhavam vida nas mãos dos feiticeiros, quer dizer, dos ventríloquos! Embora pareça mágica, a ventriloquia é, simplesmente, a arte de projetar a voz sem movimentar os lábios. Deste modo, parece que o som não vem do falante, mas de outro lugar – geralmente de um boneco que movimenta a boca, como um fantoche, o que acaba nos confundindo.
Para entender como isso ocorre, precisamos saber como a voz é produzida. Se você disser um “a” e colocar a mão na região da garganta, sentirá uma vibração. É nesse lugar que estão as pregas vocais – nome certo para as populares “cordas vocais”. Essa vibração gera um som que é a origem da nossa voz. Para produzir a vibração, precisamos de um combustível. Esse combustível é o ar. Quando falamos, o ar pode entrar pela boca ou pelo nariz, até chegar aos pulmões. Quando o ar sai, se quisermos falar, ainda que sem perceber, juntamos as pregas vocais para que ele não escape rapidamente. Assim, as pregas vão vibrar e produzir a voz. De acordo com os movimentos que podemos fazer com a língua e os lábios, mudamos o som produzido pelas pregas vocais.
Quanto mais mexermos a boca para falar, mais claro é o som da nossa fala. Aí é que está o segredo dos ventríloquos: eles desenvolvem, a partir do treino, a técnica de falar sem movimentar os lábios. Os lábios ficam fechados ou discretamente separados, mas a língua e o céu da boca fazem o trabalho, compensando essa ausência de movimentos. A voz que é produzida, porém, é afetada, quer dizer, ela sai diferente da voz normal do ventríloquo, o que faz parecer ainda mais que essa voz pertence ao boneco! Experimente: relaxe os lábios, deixando-os levemente entreabertos, faça uma voz mais fininha e fale apenas movimentando a língua. Vá até o espelho e treine... Quem sabe você descobre um novo talento?
Para entender como isso ocorre, precisamos saber como a voz é produzida. Se você disser um “a” e colocar a mão na região da garganta, sentirá uma vibração. É nesse lugar que estão as pregas vocais – nome certo para as populares “cordas vocais”. Essa vibração gera um som que é a origem da nossa voz. Para produzir a vibração, precisamos de um combustível. Esse combustível é o ar. Quando falamos, o ar pode entrar pela boca ou pelo nariz, até chegar aos pulmões. Quando o ar sai, se quisermos falar, ainda que sem perceber, juntamos as pregas vocais para que ele não escape rapidamente. Assim, as pregas vão vibrar e produzir a voz. De acordo com os movimentos que podemos fazer com a língua e os lábios, mudamos o som produzido pelas pregas vocais.
Quanto mais mexermos a boca para falar, mais claro é o som da nossa fala. Aí é que está o segredo dos ventríloquos: eles desenvolvem, a partir do treino, a técnica de falar sem movimentar os lábios. Os lábios ficam fechados ou discretamente separados, mas a língua e o céu da boca fazem o trabalho, compensando essa ausência de movimentos. A voz que é produzida, porém, é afetada, quer dizer, ela sai diferente da voz normal do ventríloquo, o que faz parecer ainda mais que essa voz pertence ao boneco! Experimente: relaxe os lábios, deixando-os levemente entreabertos, faça uma voz mais fininha e fale apenas movimentando a língua. Vá até o espelho e treine... Quem sabe você descobre um novo talento?
Por: Ingrid Gielow, Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
Publicado em 18/10/2010 | Atualizado em 18/10/2010
Reprodução: Revista CHC | Edição 217
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