O FUMO E A GRAVIDEZ
Fumar durante a gravidez traz sérios riscos para a
saúde da mulher e do feto.
Abortos espontâneos, nascimentos prematuros, bebês
de baixo peso, mortes fetais e de recém-nascidos, complicações com a placenta e
episódios de hemorragia (sangramento) ocorrem mais frequentemente quando a mulher
grávida fuma.
A gestante que fuma apresenta mais complicações
durante o parto e têm o dobro de chances de ter um bebê de menor peso e menor comprimento,
comparando-se com a grávida que não fuma. Tais problemas se devem,
principalmente, aos efeitos do monóxido de carbono e da nicotina exercidos
sobre o feto, após a absorção pelo organismo materno.
Um único cigarro fumado por uma gestante é capaz de
acelerar em poucos minutos, os batimentos cardíacos do feto, devido ao efeito
de nicotina sobre o seu aparelho cardiovascular. Assim, é fácil imaginar a
extensão dos danos causados ao feto, como uso regular de cigarros pela
gestante.
Os riscos para a gravidez, o parto e a criança não
decorrem somente do hábito de fumar da mãe. Quando a gestante é obrigada a
viver em ambiente poluído pela fumaça do cigarro ela absorve as substâncias
tóxicas da fumaça, que pelo sangue passa para o feto. Quando a mãe fuma durante
a amamentação, a nicotina passa pelo leite e é absorvida pela criança.
“Proteger e promover a saúde das mulheres é crucial para a saúde e
desenvolvimento, não só para os cidadãos de hoje, mas também para os das
gerações futuras”.
Fonte: Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer.
Falando sobre Tabagismo. Rio de Janeiro. 3ªedição, 1998.
Equipe
de Odontologia da EEFMT Profª Dagmar Ribas Trindade
Dra.
Patrícia Fernanda Ramalho Spina (CRO-SP: 80193)
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