segunda-feira, 12 de setembro de 2011

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Coração: Hipertensão


A hipertensão arterial é definida como um desequilíbrio entre o volume de sangue em circulação e a capacidade dos vasos sanguíneos. A pressão é considerada alta quando a máxima é igual ou maior que 140, e a mínima maior que 90. O primeiro valor é referente à força que o coração faz durante a contração para bombear o sangue para o corpo, esse processo é chamado de sístole. O segundo valor indica a diástole, que é a dilatação dos vasos quando o músculo cardíaco relaxa.
Quando a máxima chega a 140, é sinal de que o coração está fazendo muita força para bombear o sangue para o corpo. Essa dificuldade de circulação causa danos na parede dos vasos, o que facilita o acúmulo de placas de gordura, que podem provocar AVC (Acidente Vascular Cerebral) e infartos. Os rins também sofrem prejuízos, já que ficam sobrecarregados pela força do sangue durante a filtragem. A pressão causa o alargamento de pequenos poros, fazendo com que algumas proteínas escapem pela urina, o que pode comprometer sua função e até causar a falência do órgão.
Os problemas não param por aí, os olhos também são afetados. A hipertensão pode causar danos na retina, levando os problemas de visão. No caso de cirurgias, ainda há graves riscos de sangramentos. Entre as causas da hipertensão estão os fatores genéticos, idade avançada, má alimentação, obesidade, excesso de consumo de álcool e falta de exercício físico.
Um dos grandes problemas da hipertensão arterial (pressão alta), é o fato desta ser assintomática até fases avançadas. Achar que a pressão está alta ou normal baseado em sintomas como dor de cabeça, cansaço, dor no pescoço ou nos olhos, sensação de peso nas pernas ou palpitações, é um erro muito comum entre os hipertensos. A pressão alta não causa sintomas na imensa maioria das vezes. Quem é hipertenso deve medi-la com frequência. Quem não é hipertenso, mas tem história familiar forte, deve conferir sua pressão arterial periodicamente.
Um erro comum no diagnóstico da hipertensão arterial é avaliar a pressão arterial com apenas uma aferição isolada. Um hipertenso pode ter momentos do dia em que a pressão esteja dentro ou próximo da faixa de normalidade, assim como uma pessoa sem hipertensão pode apresentar elevações pontuais de pressão arterial devido a fatores como estresse e esforço físico. Portanto, não se faz diagnóstico nem se descarta hipertensão baseado em apenas uma medida.
Que a prevenção é o melhor remédio para diversos males, todo mundo sabe, porém nem sempre o conselho é colocado em prática. Em alguns casos esperar por algum sintoma para procurar ajuda pode ser extremamente perigoso. A hipertensão é uma doença silenciosa, e não diagnosticar com antecedência pode levar o indivíduo a morte.  
A mudança do estilo de vida favorece muito para prevenção da hipertensão, e algumas medidas podem ser adotadas:
- Reduzir o peso corporal através de dietas balanceadas e saudáveis, sempre com a orientação de um nutricionista;
- Substituir gorduras animais por óleos vegetais;
- Aumentar o consumo de fibras;
- Reduzir a ingestão de sal;
- Reduzir o consumo de álcool;
- Praticar atividades físicas regularmente, de 3 a 5 vezes por semana;
- Abandonar o tabagismo;
- Controlar o estresse;
- Evitar drogas e medicamentos que aumentem a pressão arterial.

O atual consenso classifica a hipertensão da seguinte maneira:

Normotensos: pessoas com pressões arteriais menores ou igual a 120/80 mmHg
Pré-hipertensos: pessoas com pressões arteriais entre 121/81 - 139/89 mmHg
Hipertensos grau I: pessoas com pressões arteriais entre 140/90 - 159/99 mmHg
Hipertensos grau II: pessoas com pressões arteriais maiores ou iguais a 160/100 mmHg

Fonte de pesquisa: MD Saúde

Equipe de Enfermagem ITB Hércules Alves de Oliveira
Patrícia Martins de Mendonça (COREN: 021774)

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